Por: Victor Augusto Ponce Cornejo - RU: 1363476
Polo Guarulhos - Centro
Data: 08/09/2017
PROJETO MÃOS QUE FALAM
O
aplicativo Giulia é mais que um simples tradutor, é uma plataforma de
comunicação para surdos.
O aplicativo ‘Giulia – Mãos que Falam’,
foi idealizado pelo professor do departamento de eletrônica da Universidade
Estadual do Amazonas (UEA),
Manuel Cardoso, para melhorar a comunicação de pessoas surdas com quem não tem
conhecimento de Libras (Língua Brasileira de Sinais). O objetivo desse
aplicativo é reduzir essa dificuldade de comunicação.
Libras é a segunda língua oficial do Brasil e no
que diz respeito à deficiência auditiva, especialmente para quem é surdo, as
dificuldades sociais são impostas pela falta de entendimento até em situações
simples do cotidiano.
Por não ser aparente e também porque é percebida somente quando surge à tentativa de contato, a falta de audição limita substancialmente as possibilidades de acesso ao trabalho e à educação. E uma das maneiras de combater essa exclusão é melhorar a comunicação entre pessoas que escutam e aquelas sem a capacidade de ouvir. E esse aplicativo pode ser utilizado no âmbito escolar, ajudando dessa forma o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.
Por não ser aparente e também porque é percebida somente quando surge à tentativa de contato, a falta de audição limita substancialmente as possibilidades de acesso ao trabalho e à educação. E uma das maneiras de combater essa exclusão é melhorar a comunicação entre pessoas que escutam e aquelas sem a capacidade de ouvir. E esse aplicativo pode ser utilizado no âmbito escolar, ajudando dessa forma o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.
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Manuel
Cardoso é professor da Universidade Estadual do Amazonas e idealizador do
‘Giulia – Mãos que Falam’. Imagem: blog Vencer Limites.
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A ideia de criação do Giulia surgiu há três anos por Manuel Cardoso, que estava em Boston (EUA) e conheceu uma pulseira usada em videogames que captava os sinais biométricos dos músculos dos braços e das mãos dos jogadores.
A precisão dos sensores usados naquele equipamento, não era boa, a partir de um sistema não linear muito complexo para a construção de controles tradicionais, seria necessário um sistema de inteligência artificial. Desenvolveu-se aí a primeira solução, que funcionou. O conceito estava correto, mas o custo era inviável. Foi quando teve contato com um novo smartphone equipado com o magnetômetro – giroscópio e acelerômetro já fazem parte – quando foi criado o aplicativo para uso em celulares.
Apesar da sofisticação, o
Giulia tem interface simples. E os telefones mais antigos, sem o magnetômetro,
também podem ser usados porque o aplicativo traduz para Libras as palavras
digitadas pelo usuário.
O detalhe fundamental é que o Giulia pode ser
personalizado, porque cada um de nós tem uma forma específica de comunicação,
inclusive por sinais. Nós usamos um algoritmo (computação evolucionária) que
reconhece as características do usuário. E quanto mais sinais ele executa, mais
fácil e rápido esse algoritmo aprende.
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Foto com a imagem do aplicativo Giulia em um dispositivo previamente adaptado ao bracelete de um usuário. Imagem: Portal Estadão.
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Para maiores informações sobre o uso do aplicativo, acesse o site https://www.projetogiulia.com.br
DADOS
SOBRE OS DEFICIENTES AUDITIVOS
300
MILHÕES
|
9,7
MILHÕES
|
70%
|
Quantidade
de deficientes auditivos no mundo
|
Quantidade
de deficientes auditivos no Brasil.
(Censo do IBGE – 2010) |
Possuem
dificuldade em ler e escrever
|
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